quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Auto-reflexão . . .























"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
(Fernando Pessoa). 
É com esta fantástica frase do grande Poeta, Fernando Pessoa, que desejo a todos um Feliz Natal, um Próspero Ano Novo, cheio de coisas boas, amor, saúde, dinheiro, trabalho, ambição, confraternidade, solidariedade, respeito por outrem, amigos, colegas, conhecidos, compreensão, optimismo e um grande sentido de humor que considero uma peça fulcral nas nossas vidas, só assim dá-nos animo para prosseguir, e ultrapassar todas aquelas "pequenas" barreiras que a vida nos proporciona ou nós próprios propiciamos a nós mesmos.
E desta forma, encerro mais um ano intenso, cheio de acontecimentos, emoções, momentos diversos e adversos, desde os momentos mais extraordinários que obtive este ano, não só pelos acontecimentos ocasionais, profissionais mas sim pela oportunidade de me aproximar e conhecer as pessoas fundamentais e especiais que quero permaneçam na minha vida, aos momentos menos bons, de frustração, tristeza, angustia de acontecimentos familiares, inclusive a morte do meu avô logo após a morte da minha avó, que de certa forma atingiram-me com uma força incontrolável.
Ressalto ainda que este ano 2010, a nível de acontecimentos ocorridos verídicos "naturais" foi o pior ano que tive a oportunidade de assistir até à data, devido às grandes "catástrofes, e calamidades", existenciais na Madeira, a grande precipitação que inundou toda a Cidade do Funchal e arredores, ao entulho que se acumulou nas Ribeiras que levaram com grande força grandes e únicos bens materiais das pessoas, e até mesmo um grande (incalculável) número de mortes. Depois o grande incêndio nas serras da Madeira, que chegou a atingir um dos grandes Patrimónios Mundiais considerado pela UNESCO, falo, da nossa Laurissilva. Situações estas que tendem a voltar a se repetir pelos próximos anos, que até à data não tinha acontecido, estávamos num "canto do céu".

Termino desta forma com um outra frase de Fernando Pessoa que irá certamente ter o desfecho ideal para mais um dos meus textos. 
"O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto."
(Fernando Pessoa)




Texto e Foto de: Fabricio Lopes
Frases: Fernando Pessoa



terça-feira, 16 de novembro de 2010

Objectivos . . .























Uma flor, uma planta um ser autotrófico (que produz o seu próprio alimento), um aspecto circular, tal como a nossa vida, possivelmente com várias vertentes, inúmeras saídas, infinitas barreiras, mas decerto com um único centro, subjugado com pequenos e concretos objectivos.
Num livro de August Cury, li umas frases “distintas”, que fiz questão de juntar até formar um texto minimamente coerente, em que eu próprio devia acreditar nesta forma extraordinária de pensar, mas por vezes não consigo ser assim tão materialista.  

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.  
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.  
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.  
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.  
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.  
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.  
É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser um empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história...

Quantos projectos você deixou para trás? 
Quantas vezes seus temores bloquearam seus sonhos?
Ser um empreendedor não é esperar a felicidade acontecer, mas conquistá-la.
Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, em fim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Use a dúvida como ferramenta para fazer uma higiene no delicado palco da sua mente com o mesmo empenho com que você faz higiene bucal.
Augusto Cury

Foto e Texto: Fabrício Lopes
F
rases/textos do Escritor: Augusto Cury 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Despedida . . .




















Tenho uma sensação descomunal de tristeza de ferimento a mim mesmo, é certo que estou numa fase de despedida de um sonho que por deveras saiu frustrado, uma vez mais. De certa forma dá para “anexar” a um outro vivido há cerca de 2 anos atrás. Sinto-me de certa forma encurralado sem saber o que fazer, para onde me virar primeiro, é certo que tenho de dar um clic e começar, num vocabulário popular diria a “desenrascar-me”, é como se estivesse a olhar para um conjunto de círculos paralelos entre si e tivesse aquela sensação de “estonteamento” visual em que tudo anda à volta, e de alguma forma sinto aquela perturbação e desespero ou sufoco a subir por mim mesmo. Transpiro, penso, sinto um aperto enorme, mas não consigo desviar os olhos destas ” linhas geométricas”, situação que me levam a este estado, uma vez que o desapontamento ainda é recente, digo, actual.
Aquela ideia de adolescente que tudo se consegue com esforço até no fundo pode ser verdade, pena é que cada vez mais as oportunidades para as termos e/ou conseguirmos estão de certa forma escassas, o mercado está lotado, as pequenas possibilidades estão completas por inúmeros factores da actualidade.
Sinto o tempo regredir, é como se tivesse a lutar contra “ele”, provavelmente isto chama-se Viver, vida actual à qual não gostaria nem queria presenciar. Pela terceira vez irei dar mais um “tiro no escuro”, e optar por uma outra área, e os procedimentos devem certamente ser os mesmos, empenho, formação, estágio, e garantias de futuro na profissão ….. Infelizmente terei de dizer que nenhumas. Acabo por gostar de tudo não gostando de nada, um pouco complexo, mas acaba por ser assertiva, uma vez que gosto, tento concretizar esse sonho profissional, chego à semi-final e cortam-me as pernas e muito simpaticamente dizem, volta ao inicio deste procedimento porque este não será o teu futuro. Sentimento este extremamente frustrante, parece que não consigo acertar, ou terei mesmo de cair na realidade, uma vez que vejo as coisas passarem por mim como vultos e não as consigo (ou não posso mesmo) apanha-las.
Espero nunca me arrepender, olhar para trás e dizer que já é tarde demais para concretizar esta idealidade pessoal/ profissional que tanto “corro” e dou tudo para a obter. Nunca pensar que as minhas opções e/ou prioridades, não foram definitivamente as mais convenientes nesta minha etapa literária, vocacional e da minha própria vida pessoal.
Irei encerrar este capítulo, que na verdade teve diversos momentos, distintas transições, que no final sempre olho para trás e consigo tirar várias conclusões de tudo o que passei neste longo ano. Essencialmente pelas experiências profissionais e pessoais que obtive (quer positivas ou negativas), e por outro lado, pelas “poucas” pessoas fantásticas que tive a oportunidade de conhecer que decerto quero permanecer um certo contacto, eventual.
E assim, deste modo finalizo mais um capítulo da minha breve passagem pela Vida.
P.S - O mais triste de uma partida é a incerteza de um regresso...


Foto e Texto de: Fabricio Lopes

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Liberdade . . .




















Um momento, uma foto, um macro que inspira uma certa liberdade pessoal, autonomia, provavelmente alguma mudança, leveza, inconstância, alegria ou por outro lado um recomeço.
Recomeço este que de certa forma foi impingido por diversas circunstâncias. Peço-te apenas, que jamais me deixes sozinho, preciso de ti, nos demais aspectos, para poder seguir este meu tão extenso caminho, porque sem ti nada valia ter enfrentado, nesta tão pavorosa caminhada. Digo, sem pudor que por ti já chorei, já sorri, já aprendi a sentir-me estável como nunca antes me senti.
Adoro quando me olhas nos olhos daquela forma, e suavemente passas a mão pela minha cara e beijas-me calorosamente, digo sempre que pequenas coisas fazem grandes momentos, isto no geral, para mim pequenas coisas nas quais dou grande valor fazem a minha pequena e humilde felicidade. És especial para mim, nunca te menti nunca te traí e de certa forma foste o meu ponto de partida e serás certamente, o de chegada. Por vezes quando eventualmente, discutimos penso que se tem mesmo de ser assim..
Se me deixares sozinho diz-me o que é que eu vou fazer será que irei enlouquecer?
Vou caminhando por aí. Poderia dizer como digo sempre, fomos feitos para dizer adeus nas demais situações, mas desta vez prefiro acreditar que num breve abrir e fechar de olhos irei te encontrar onde te vi pela última vez.
Dá-me as tuas asas para seguirmos em frente, voarmos sem parar, posteriormente e bem no alto, olha para a lua e aí verás meu verdadeiro olhar.

Foto e Texto de: Fabrício Lopes

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Partida . . .


















A minha vida tal como os meus textos e/ou exteriorizações acabam por ser um ciclo de um desenvolver de distintas situações adversas.
Partida, será um tema que pouco ou nada irei desenvolver por razões evidentes pessoais, mas é certo que vou titular a esta fotografia de minha autoria.
Num dos meus textos anteriores dizia, e com razão, nós fomos feitos para dizer adeus em todas as situações, e infelizmente é nisso que acredito piamente nas demais circunstâncias. Por vezes tenho sensações que tudo o que me vai surgindo e acontecendo, eventualmente, na minha vida, já passei anteriormente (sensação dejá-vu), só que sempre em contextos diferentes, mas certamente os “finais” são sempre os mesmos, acabando de certa forma por me desiludir a mim mesmo. Da mesma forma que digo que a pressa é inimiga da perfeição, digo, que a perfeição é antónima da razão, por mais que tentamos polir determinadas arestas, mais nos decepcionamos.
A nossa liberdade termina quando a de outrem começa, desta forma fica a minha deliberada frase do costumo que irei para sempre nomear, se um dia o teu consciente perguntar onde é que eu estou, lembra-te que poderei estar à tua espera no lugar onde nós nos conhecemos, desta forma deixo-te partir, não proferindo um adeus mas sim um até breve.  


Foto e Texto de: Fabrício Lopes

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Momento . . .





















Costa norte da Ilha da Madeira, esta magnífica e linda paisagem que a mim proporcionaste desde o meu primeiro momento ao atravessar o grande arco em pedra, obtendo um plano paisagístico fenomenal, uma imagem como nunca antes visto, em que tudo era perfeito, o som do mar, o cheiro, o toque, a excitação, o calor dos corpos, em plano de fundo a lua cheia e clara que brilhava entre as estrelas no céu, que entre o escuro do sítio estavas iluminando todos os traços do rosto de quem me havia levado à magia daquele grande momento. Momento que vem me perseguindo todos os dias, ao fechar os olhos lembro-me da grandiosidade do momento em que faz-me acreditar sisudamente que pequenas coisas fazem grandes, eternos e únicos momentos.


Se mudares de ideias, esse será o primeiro lugar onde vais.
Porque se um dia acordares e perceberes que sentes a minha falta
e o teu coração começar a perguntar onde é que eu estou..
Pensando que talvez tu voltarias ao lugar onde nós nos conhecemos 
E tu irias ver-me esperando por ti neste mesmo sítio.”




Texto e foto de: Fabrício Lopes 

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mentira ...


























Pensamentos obscuros? Talvez, não sei como me encontro agora, isto se alguma vez de facto me encontrei ao certo. Duvidas? Talvez, porque não? Tenho razão para pensar ao contrário? Provavelmente não... acho que isto já começa a ser circunstancial na minha vida, poderá ser ironia do destino! É mesmo impressionante o quanto a esmagadora maioria das pessoas mentem compulsivamente. Será algum tipo de patologia?!
Há uma frase de Mahatma Gandhi que diz "Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida", para muitos pode significar mais uma, ou apenas uma omissão, mas é certo que as devidas circunstancias levam a outro patamar de um outro tema oposto, sendo este a desconfiança.

Foto e texto de: Fabrício Lopes

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pecha Kucha Night Funchal 2010




























Pecha kucha Night Funchal, um evento que decorreu no passado Sábado dia 21 de Agosto de 2010, no Jardim Municipal do Funchal, este evento estava inserido no programa de comemoração dos 502 anos da Cidade do Funchal. Para tal fui convidado pelo organizador deste evento, Roberto Alves, com o propósito de posteriormente efectuar a minha opinião e/ou critica sobre o mesmo.
Numa primeira fase, vou referir que têm de rever a alínea “aberto ao público” uma vez que na teoria é agradável, sem haver qualquer discriminação, óptimo, e achamos que é uma forma de liberdade de expressão das pessoas, mas na prática é terrível, porque acaba por entrar pessoas extremamente caricatas sem o mínimo de noção daquilo que está a ser discutido e daí advém o mais óbvio, as figuras ridículas, que de certa forma faz o auditório perder o interesse e pensar “ para ver brincadeiras de crianças, tenho em casa o Canal Panda!”.
Este evento tinha como tema o Funchal, em 15 apresentações só 5 ou 6 é que debateram o tema “Funchal”, os restantes divagaram, mostrando fotos da Cidade debatendo outros assuntos que não interessava para o dia “comemoração da Cidade”. Gostei da Apresentação do Eduardo Grácio, da Diana Pimentel, Luísa Andrade, do José Zyberchema e ainda do Roberto Macedo Alves, uma vez que tinham um discurso previamente preparado, boa dicção e soube cativar o auditório, fizeram um balanço entre tema e apresentação e isso é fundamental neste tipo de eventos. Porém existiu outras duas pessoas que muito sinceramente estava à espera de uma grande apresentação são eles o Ricardo Ferreira (Galeria Mouraria) e ainda o Paulo Camacho (jornalista) devido aos seus conhecimentos enciclopédicos, eruditos sobre escultura, sobre arte em geral e o Paulo Camacho pela sua própria cultura, no entanto desiludiram-me completamente. As restantes apresentações nem vou proferir qualquer comentário uma vez que aquilo seria numa primeira fase um evento para adquirir de certa forma cultura sobre espaços que nos são imperceptíveis diariamente e acabou por ser um teatro e para alguns um circo.
Quanto à apresentação que o Roberto Macedo Alves fazia entre as pessoas, achei muito “pobre”, pouca informação dos participantes de modo que o público que desconhecia as pessoas, ficavam a pensar porquê é que ele se escreveu, tem conhecimentos profissionais, está na área em questão? Questões estas, que não obtive quaisquer respostas (...)
Contudo, gostei muito do evento só que de forma geral achei que faltava delinear grande importância em grandes pormenores que provavelmente nem foram anteriormente pensados. Agora só resta trabalhar para o próximo e pensar que se for devidamente premeditado correrá muito melhor. Estarei lá para avaliar e/ou participar.

 

Texto: Fabrício Lopes
Foto: Roberto Macedo Alves

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Contigo no Coração . . .















































O símbolo do amor é algo abstracto, mas é certo que todos nós quando personificamos o amor é com este símbolo. O símbolo é o mesmo, as formas de amar, exprimir sentimentos, estar, acarinhar e acima de tudo demonstrar diversificam entre as pessoas. Costumamos dizer que o amor é fogo que arde sem se ver, porém quero dedicar esta foto a alguém que por momentos na vida faz-me sentir muito especial como pessoa (...)

Fotos e Texto de: Fabrício Lopes

Parte Oculta . . .
























Será que conheço esta parte oculta, ou desconheço totalmente?
O eterno labirinto da vida enrola o enigma de modo que eu próprio tente desmistificar aquele que tende a se esconder sempre que penso que encontrei essa luz branca, fantasiada de resolução, que no fundo por momentos, como o presente, agora, vejo que provavelmente será apenas e uma vez mais delírio, ou diria mesmo ilusão!
Fico a pensar seriamente, será que alguém consegue realmente se encontrar a si próprio, presumivelmente por instantes diriam que sim, mas se fizermos um introspecção e analisarmos tudo ao pormenor vemos que no fundo estamos todos perante um mar, completamente mexido em que satisfazemo-nos apenas com aquele raio de sol que por breves vultos nos aparece, e aí ficamos satisfeitos, pois significa que estamos vivos. Essa é a grande diferença entre encontrarmo-nos por momentos ou encontrarmo-nos permanentemente.
Posso ser considerado uma pessoa negativa só porque exponho estes pontos de vista, com certeza do lado oposto do comum, mas sinto-me feliz por isso, serve como forma de expressão desse lado, oculto, talvez!

Texto: Fabrício Lopes
Foto: Fabrício Lopes

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Perigos . . .



























"Os pescadores sabem que o mar é perigoso e que a tempestade é terrível, mas eles nunca julgaram esses perigos como razão suficiente para permanecer em terra".


Fotos e montagem: Fabrício Lopes
Autor da Frase: (Vincent van Gogh)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sonhos . . .





















Sonhos, uma palavra polivalente, com inúmeros significados para cada um de nós. No geral se falarmos de sonhos cada pessoa tem a sua própria designação, eu interpreto isso interligando a alguma situação de outrora vivida na minha vida, sendo este apenas um grande pensamento psicológico ou sonho que gostava que viesse a se tornar realidade.
L
embro-me vagamente tudo o que queria antes, agora parece que todas as minhas memórias e sonhos estão fulminados, digo, acabados. Chego à conclusão que fomos feitos para dizer adeus nas diversas circunstâncias. Certamente estou completamente errado, nós nunca fomos feitos para fazer ou morrer, mas sim para viver e como a dita e famosa frase “viver cada dia como se fosse o ultimo”, um pouco lamechas, mas acaba por ser verdade se lermos nas entrelinhas!Chego puramente a acreditar que os sonhos são mesmo isso, irreais, que não são concretizáveis, porque no decorrer da nossa vida vamos ambicionando outras coisas, moldando o nosso “gosto” diário e o que anteriormente gostávamos que acontecesse ou tínhamos o “sonho” que acontecesse, no presente já não queremos, porque agora ambicionámos outros objectivos.A vida é extremamente … inconstante, versátil, incerta, e os sonhos, esses … só nos contos de fadas e nem sempre é certo!



Foto e Texto: Fabrício Lopes

quarta-feira, 28 de julho de 2010

R.I.O - One Heart

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Uma dita música de Verão, cheia de ritmo que nós proporciona por vezes uma certa adrenalina, seja para as tais corridas (habituais) de Verão, ou para ouvir na praia. Este género de músicas liberta-nos, por vezes, algum stress diário e isso é o que mais precisamos actualmente!

Texto: Fabrício Lopes
Video: YouTube

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Caminhos . . .


















 

Caminhos, este é o nome mais adequado que posso eventualmente dar a esta foto da minha autoria. Caminhos estes que todos percorremos, desconhecendo por completo a sua meta, nem onde nem como vai acabar, simplesmente vivemos e tentamos sempre ultrapassar as barreiras momentâneas que nos surgem dia após dia. Por vezes sinto que as coisas estão passando por mim de uma forma tão fugaz, como se fosse correndo contra uma maré pavorosa, o tempo de vida é como um cronometro, vai diminuindo cada dia que passa, sinto a vida a passar como vultos, é complicado expressar este sentimento, mas ao fechar os olhos, fico com uma ligeira sensação que estou correndo numa escuridão, vendo as margens laterais da estrada a passar, como se tivesse a fugir de algo inexplicável, provavelmente de mim mesmo, do meu passado do meu mundo assombrado de alguma tristeza, incerteza, sentindo um vazio interior, é como se tivesse perdido e não por muito que pense não consigo encontrar uma saída, provavelmente se parar e olhar para trás não vejo marcas para voltar e encontrar-me, equiparo a um labirinto, em que meti-me e não deixei nenhum marca para posteriormente sair dele.
Estou numa idade em que hoje tenho 20 amanhã quando der por mim tenho 30, isto de uma forma muito caricata e exagerada, é claro, se não “encontrar-me” e saber aquilo que realmente quero e consigo obter, quando der por mim pode ser tarde, o tempo e as oportunidades passaram e aí posso chegar à conclusão que é tarde demais. Nesta longa e obscura caminhada sem rumo, espero deparar-me com diversas opções de fuga, e quem consiga ver ou encontrar essa luz fictícia que tanto procuro nesta longa e árdua caminhada contra o tempo.

Texto e Foto de: Fabrício Lopes

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Reflecção . . .

Joana Caires, desde já quero agradecer imenso a tua visita ao meu blog e o comentário que lá deixaste. Porem vou deixar-te esta mensagem para que reflictas sobre ti mesma, isto apenas porque proferias na mensagem umas palavras que me deixou de certa forma perplexo, mensagem esta que dizia:
Não tenho nenhum tipo de formação. Apenas faço o que gosto, e por vezes adoro o que faço, mesmo que seja só por mera diversão. Obvio que adorava ter um pouco de formação, mas não tenho como. As minhas capacidades são demasiado limitadas para tanta informação (..)”.
Numa primeira fase vou começar por dizer que fazer o que gostamos é a chave para a nossa própria felicidade, desde que esta nunca vá de encontro com a nossa própria dignidade e personalidade, mesmo que essa seja mera diversão, ou realidade oculta em ti. Acho que devias confiar mais em ti na medida em que chegas a duvidar da tua própria inteligência e capacidades, e isso é sem duvida é a pior conclusão e/ou moral que podemos tirar de nós próprios. A formação está cada vez mais acessível de obter, basta saber procurar o mais adequado aos nossos gostos ou mesmo sonhos. Concerteza existe um certo grau de dificuldade, mas com um pouco de esforço e dedicação consegues. Diariamente vais te apercebendo que nada da vida irá ter contigo de forma “consagrada”. Espero que reflictas sobre isso e escolhas o melhor caminho para ti mesma e chegues à conclusão que consegues tudo aquilo que tencionas, basta acreditares em ti mesma, teres convicções e esforçares-te minimamente para obteres tudo aquilo que sonhas para ti. Desejo-te tudo de bom.
Com os melhores cumprimentos,

Texto: Fabricio Lopes
Foto: Joana Caires

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Homem que não se pode mover . . .



É sem duvida uma música que diz muito de mim, provavelmente por ironia. É certo que só damos valor as coisas quando deixamos de as ter, mesmo que estas sejam pormenores. Costumo dizer quem espera desespera, mas nem sempre é assim, quando amamos alguém e ponderamos fazer tudo para viver aquela paixão avassaladora, possivelmente conseguimos. A força de acreditar em nós próprios só nos fortalece como pessoas humanas e sensíveis que somos. Como pode uma pessoa seguir a vida com situações (fortes) pendentes? É sem duvida um sentimento frustrante. Certamente todos nós levamos as mais pequenas coisas especiais de pessoas efectivamente muito especiais para nós, falo de certos olhares, toques, carinhos, palavras amorosas, entre muitos outros gestos, e é isso que nos dá força para continuar a lutar ou para continuar as nossas vidas levando apenas como recordação os momentos especiais vividos anteriormente, estes que são únicos numa vida.

"I'm not moving .. Policeman says son you can't stay here, i said there's someone i'm waiting for if it's a day, a month, a year.."


Texto: Fabrício Lopes
Música: The Script

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ponta do Sol . . .










Bem, posso começar por dizer que antes era um sítio que jamais gostaria de vir “parar”, visto por um simples acriançado e autoritário com certas e determinadas esquisitices. Era simplesmente considerado um lugar mórbido, onde nada se passa, onde as pessoas que lá habitam eram desinteressantes, que pouco ou nada sabiam.
Como já me haviam ter dito, nós aprendemos conforme as situações nos surgem. Por força das circunstâncias actuais, acabo por vir buscar ajuda profissional ao lugar que antes acharia mórbido, e por deslumbramento, as tais pessoa que “pouco ou nada sabiam”, foram as que me “solicitaram” para a minha profissão actual.
Diariamente deparei-me com inúmeras situações diferentes e consideravelmente interessantes. As pessoas, os costumes a própria cultura e modo de vida das pessoas é engraçado, porque o mais humorístico da vida não é ser igual a tudo e todos, mas sim marcar pelas pequenas diferenças. Surpreendi-me pela positiva. Trago deste pequeno Concelho muitos bons momentos e grandes recordações. Como tudo na vida e como em qualquer sítio há uma grande diversidade, digo, desde pessoas muito inteligentes a pessoas completamente ignorantes. Fiquei a conhecer muitas pessoas, novos modos de vida, novos sítios que muitos desconhecem, trazendo comigo algumas amizades de pessoas muito especiais.
Contudo, aprendi que durante a nossa vida recriminamos, argumentamos não gostar de algo sem provavelmente ter algum conhecimento de causa, e que tudo o que numa primeira fase parece mórbido e terrível pode finalmente ser a nossa pequena e humilde felicidade.


Foto e Texto de: Fabrício Lopes

terça-feira, 29 de junho de 2010

Ilusão do Entardecer . . .
















"No entardecer dos dias de Verão, às vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa
Mas as árvores permanecem imóveis

Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!

Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ... "

Texto: Fernando Pessoa
Foto: Fabrício Lopes

domingo, 20 de junho de 2010

Segredo Simbólico . . .

Não há um único homem miserável, neste lugar miserável onde eu também me encontro, que não tenha relações simbólicas com o próprio segredo da vida. Pois o segredo da vida é o sofrimento. É isso que está escondido por trás de tudo. Quando começamos a viver, o que é doce é tão doce para nós, e aquilo que é amargo, tão amargo, que dirigimos, inevitavelmente, todos os nossos desejos para o prazer, e procuramos, não apenas “durante um mês ou dois alimentar-nos de mel”, mas não experimentar, durante toda a nossa vida, nenhum outro alimento, ignorando entretanto que podemos estar a fazer com que a alma morra de fome.

Texto: Oscar Wilde, in De Profundis
Foto: Fabrício Lopes


sábado, 19 de junho de 2010

Bitter Sweet Symphony by The Verve

Retrospecção . . .
















Foto montagem de meados de 2004/2005, onde tudo parecia fácil, sem problemas. Minha vida resumidamente era estudar, treinar e sair para me divertir, sem quaisquer intenções a não ser brincadeira e/ou "galhofa" como dizíamos.
Os anos passam, a vida passa, a mentalidade muda, as responsabilidades já começam a ser outras. Os problemas verídicos começam a surgir, as preocupações de arranjar um "bom" trabalho, estabelecer uma vida social e economicamente razoável.
Numa breve retrospecção, ressalto que a pequena mudança entre os anos anteriores e actuais são meras mudanças psicológicas, consideravelmente negativas, isto por uma simples razão, antes não víamos a competitividade entre mesmo tudo e todos (..)

Foto-Montagem e Texto de: Fabrício Lopes

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Flores Vs Sentimentos

















Um dia ouviu-se alguém, por aí, dizer que os sentimentos são como flores. Estas tornam-se por vezes puras, leves, lindas, brilhantes. Para tal sobrevivência, existem alguns cuidados adequados a ter. A titulo de exemplo uma flor para se tornar bonita, saudável necessita de água (sentimentos), dedicação para não murchar (atenção) e ainda adubo (força do amor q.b). A planta cresce saudável com estes fundamentos, só que pode bastar um simples gesto errado (andamento desacertado) ou até mesmo insuficiência de vigilância (falta de cuidados especiais, monotonia), murcha, sendo que esta planta jamais será a mesma. A semelhança disto, temos os sentimentos, que precisam de cuidados especiais, como amor (água), atenção (dedicação para não murchar) e ainda um certo cuidado para não se tornar monótono (adubo). Tal sentimento, sem estes requisitos desmoronasse e jamais será o mesmo.
Com este pequeno texto, quero fazer uma breve conclusão à equiparação entre flores e sentimentos, quer a vários níveis, é que quando conseguimos obter tal sentimento, está tudo erguido, fantástico, feliz e dedicamo-nos ao máximo, simultaneamente com muito amor, só que esta “novidade” é fugaz, e “contra males não é grandes remédios”, este murcha e torna-se vulgar, igual a todas as outras “novidades” que nos passam pela vida. Estado este… frustrante.

Texto: Fabrício Lopes
Foto de: Fabrício Lopes, Modelo Laura Neves

domingo, 13 de junho de 2010

Mudança . . .

















As palavras que me surgem ao ver esta foto, é equipara-la a nossa vida, movimentada, incerta, aleatória. O que hoje podemos tomar como certo, amanhã pode ser o causador da grande incerteza. Cada obstáculo que nos surge apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação, esta com duas vertentes, positiva ou negativa, mas temos de tomar na hora certa e no momento oportuno. Como costumo dizer a vida pode ser entendida olhando-a para trás, mas pode ser vivida olhando-a para a frente. Tudo muda quando menos esperamos.

Texto e foto: Fabrício Lopes

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Salvador, O Mundo

















Foto: Fabricio Lopes

A obscuridade . . .

















Foto: Fabricio Lopes

Nova Música dos The Script - Break Even Official Video

Pormenores

Há pessoas que entram na nossa vida para nunca mais saírem. E ainda bem. Lembro-me dela quase todos os dias, por coisas tão pequenas que nem vale a pena mencionar, mas a vida ensinou-me que se devem tratar as coisas importantes como se fossem pormenores e a dar maior valor aos mais pequenos pormenores.

O Conde Barão sobe ao palco em Junho de 2010

Copacabana no Arraial de Santo António|

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Medo . .










Nem sei como e por onde começar a escrever, presentemente sinto-me como diz o grande escritor, “eu só sei que nada sei”, e isso é terrível, quando sentimos um vazio dentro de nós e entre vários obstáculos e não sabemos onde encontrar saída e/ou por onde escapar. É terrível o sentimento de frustração. Quando pensamos que tudo é certo, acontece algo para nos contrariar. Não falo de coisas absolutamente concretas, mas sim de um aglomerar de situações que me deixa mais fragilizado. Há decisões/ opções de várias saídas, mas sinto-me num escuro, com recheio, chegando mesmo a pensar que é medo de tomar decisões irreflectidas. O risco é óptimo nas demais diversas situações, por outro lado pode ser o desfecho, saindo frustrado nessas situações. Revertendo isto novamente à poesia, poderia eventualmente dizer que “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”, mas isso na teoria é magnífico, mas pratica é muito mais complicado.
Ouvi alguém me dizer um dia, a insegurança, o medo, os obstáculos eventuais, a tristeza, prazer, alegria, o amor, raiva e odeio fazem parte da vida e isto é viver, cada um é como cada qual, e sei que ultrapassarei isto em breve, vivendo um dia de cada vez e tomando as adequadas decisões nos momentos exactos, afinal o fracasso é uma alínea da vida.

Texto e Foto: Fabricio Lopes

domingo, 6 de junho de 2010

The Script - The Man Who Can't Be Moved [OFFICIAL VIDEO]

Festival Atlântico 2010
















Festival do Atlântico começou ontem inundando com fogo de artifício e música a noite da baía do Funchal. O espectáculo vem à rua todos os sábados do Mês de Junho representando vários Países.

Amor . . .














Amor, é uma palavra polivalente,que
pode ter inúmeros sentidos entre muitas definições tem por base sentimentos, estes sentidos de várias formas. Porém é certo que esta palavra é transmitida em diversos cenários, em diversas circunstâncias em certos e determinados momentos, quer sejam especiais quer sejam de frustração ou únicos, mas usamos sempre como forma de expressão. Deste modo expresso minha tamanha felicidade por ter conhecido e ter presente na minha vida diária as pessoas essenciais para obter a minha própria felicidade, sentindo o amor, atenção e presença das pessoas que me rodeiam.
Sinto actualmente uma presença em especial, que outrora acharia ser impossível tê-la. Entre olhares, perseguições, toques, emoções e trocas de palavras, sinto que é isso que quero para mim actualmente, uma vez que preenche-me a parte que poucas pessoas podem eventualmente preencher numa vida, o amor.

Texto: Fabricio Lopes
Foto: Enviada por MMS (..)

Atlantic Spring Party na Estalagem da Ponta do Sol

Este evento já vai na segunda edição. Mary B, Jose Belo, Nuno Lopes, Señor Pelota e Room Service, são alguns dos DJs presentes no evento na Estalagem Ponta do Sol.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Amigos da Tijuca no Copacabana



















"Amigos da Tijuca"
Não perca esta festa animada por Dj Sérgio Soares e Vj Vircious onde as caipirinhas a 2.50€ e as sambistas serão as rainhas da noite!!

Fonte: Casino da Madeira

Tente ler sem errar..

Tente ler sem errar...

O gato assim fez
O gato é fez
O gato como fez
O gato se fez
O gato mantém fez
O gato um fez
O gato anormal fez
O gato ocupado fez
O gato por fez
O gato dez fez
O gato segundos fez"

Agora lê somente a terceira palavra de cada uma das frases!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Alicia Keys - Empire State Of Mind Solo

Nada..

Sei que nada sei. Todavia ao saber que nada sei logo saberei alguma coisa. Porque ao nada saber é desde logo um ponto de partida para alguma coisa, para adquirir algum conhecimento. O "nada" é porventura o ponto base para o conhecimento. É a predisposição essencial para a abertura mental que se deve ter perante novas novas realidades, novos factos, novas perspectivas. Em suma, diria que o "nada" é como uma bola nas mãos de uma criança pula e avança.

Autor: António Mendes

Desculpem a minha ausência!

Venho por este meio apresentar as minhas mais sinceras desculpas por ter estado "ausente" sem publicar nada no meu blog durante este ultimo ano. Quero ainda agradecer os email's, mensagens e pedidos de algumas pessoas para voltar a publicar coisas no meu blog.
Contudo, prometo que irei publicar coisas com mais frequência.
Atentamente,
Fabricio Lopes