terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pecha Kucha Night Funchal 2010




























Pecha kucha Night Funchal, um evento que decorreu no passado Sábado dia 21 de Agosto de 2010, no Jardim Municipal do Funchal, este evento estava inserido no programa de comemoração dos 502 anos da Cidade do Funchal. Para tal fui convidado pelo organizador deste evento, Roberto Alves, com o propósito de posteriormente efectuar a minha opinião e/ou critica sobre o mesmo.
Numa primeira fase, vou referir que têm de rever a alínea “aberto ao público” uma vez que na teoria é agradável, sem haver qualquer discriminação, óptimo, e achamos que é uma forma de liberdade de expressão das pessoas, mas na prática é terrível, porque acaba por entrar pessoas extremamente caricatas sem o mínimo de noção daquilo que está a ser discutido e daí advém o mais óbvio, as figuras ridículas, que de certa forma faz o auditório perder o interesse e pensar “ para ver brincadeiras de crianças, tenho em casa o Canal Panda!”.
Este evento tinha como tema o Funchal, em 15 apresentações só 5 ou 6 é que debateram o tema “Funchal”, os restantes divagaram, mostrando fotos da Cidade debatendo outros assuntos que não interessava para o dia “comemoração da Cidade”. Gostei da Apresentação do Eduardo Grácio, da Diana Pimentel, Luísa Andrade, do José Zyberchema e ainda do Roberto Macedo Alves, uma vez que tinham um discurso previamente preparado, boa dicção e soube cativar o auditório, fizeram um balanço entre tema e apresentação e isso é fundamental neste tipo de eventos. Porém existiu outras duas pessoas que muito sinceramente estava à espera de uma grande apresentação são eles o Ricardo Ferreira (Galeria Mouraria) e ainda o Paulo Camacho (jornalista) devido aos seus conhecimentos enciclopédicos, eruditos sobre escultura, sobre arte em geral e o Paulo Camacho pela sua própria cultura, no entanto desiludiram-me completamente. As restantes apresentações nem vou proferir qualquer comentário uma vez que aquilo seria numa primeira fase um evento para adquirir de certa forma cultura sobre espaços que nos são imperceptíveis diariamente e acabou por ser um teatro e para alguns um circo.
Quanto à apresentação que o Roberto Macedo Alves fazia entre as pessoas, achei muito “pobre”, pouca informação dos participantes de modo que o público que desconhecia as pessoas, ficavam a pensar porquê é que ele se escreveu, tem conhecimentos profissionais, está na área em questão? Questões estas, que não obtive quaisquer respostas (...)
Contudo, gostei muito do evento só que de forma geral achei que faltava delinear grande importância em grandes pormenores que provavelmente nem foram anteriormente pensados. Agora só resta trabalhar para o próximo e pensar que se for devidamente premeditado correrá muito melhor. Estarei lá para avaliar e/ou participar.

 

Texto: Fabrício Lopes
Foto: Roberto Macedo Alves

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito da critica apesar de desconhecer o evento, mas acho que está bem fundamentado, justificativo, bem, gostei muito do teu "espírito" critico!
Uma vez mais digo adoro a tua forma de escrever, seja que tipo de texto for.. adorei

Roberto Macedo Alves disse...

Fabrício, É bom ver que voltaste a estas actividades de anunciar, divulgar e criticar eventos culturais.

Concordo plenamente com a maior parte dos aspectos que referes - incluindo aqueles que me dizem respeito directamente (como a das apresentações "pobres" - tu já sabes as razões disto e é algo em que eu não tinha pensado devidamente e será revisto em futuros eventos) - outras, são derivadas das restrições do próprio formato (pois eu de certa forma tenho que prestar contas ao Japão e garantir que mantemos certas características do evento).

Este teu feedback é muito importante e irei guardá-lo para corrigir certos aspectos em futuros eventos (pois não pretendo ficar-me por aqui -- é aquilo que o Bernard Shaw referia e eu citava na apresentação: "quando morrer, quero morrer bem gasto, bem usado - é sinal que fiz muitas coisas".

Espero em futuros eventos contar contigo, não só a nível da tua visão crítica e comentário pertinente, mas também como um dos apresentadores. Afinal, também é divertido estar do outro lado do palco ... mesmo que seja por 6 minutos e 40 ;)

Grande abraço e muito obrigado pelo feedback!

Roberto Macedo Alves

Fininho disse...

Como tenho por habito comentar apenas akilo k vejo, oiço ou leio e dado k n presenciei o evento, n me vou pronunciar sobre o mesmo. Relativamente à tua critica, se foi construtiva, está muito bem fundamentada.P arabéns, Sr. Critico! O GRANDE HOMEM é aquele k n tem medo e receio de dizer o k sente e pensa!