segunda-feira, 7 de junho de 2010

Medo . .










Nem sei como e por onde começar a escrever, presentemente sinto-me como diz o grande escritor, “eu só sei que nada sei”, e isso é terrível, quando sentimos um vazio dentro de nós e entre vários obstáculos e não sabemos onde encontrar saída e/ou por onde escapar. É terrível o sentimento de frustração. Quando pensamos que tudo é certo, acontece algo para nos contrariar. Não falo de coisas absolutamente concretas, mas sim de um aglomerar de situações que me deixa mais fragilizado. Há decisões/ opções de várias saídas, mas sinto-me num escuro, com recheio, chegando mesmo a pensar que é medo de tomar decisões irreflectidas. O risco é óptimo nas demais diversas situações, por outro lado pode ser o desfecho, saindo frustrado nessas situações. Revertendo isto novamente à poesia, poderia eventualmente dizer que “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”, mas isso na teoria é magnífico, mas pratica é muito mais complicado.
Ouvi alguém me dizer um dia, a insegurança, o medo, os obstáculos eventuais, a tristeza, prazer, alegria, o amor, raiva e odeio fazem parte da vida e isto é viver, cada um é como cada qual, e sei que ultrapassarei isto em breve, vivendo um dia de cada vez e tomando as adequadas decisões nos momentos exactos, afinal o fracasso é uma alínea da vida.

Texto e Foto: Fabricio Lopes

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito profundo, já disse e volto a dizer adoro a tua escrita. Continua assim.. beijos