Tudo está bem quando acaba bem. Nos filmes em que me
habituei a ver, sempre era assim, mesmo quando tudo parecia ser o oposto,
acabava de certa forma a unir-se.
Uma adolescência, a fazer filmes psicológicos, a traçar imaginariamente o meu futuro, com diversos idealismos, tais como, profissão perfeita, vencimento perfeito, casa perfeita com as demais decorações imaginárias, uma vida amorosa ideal. Como disse, e ressalto, idealismos imaginários, deveras emocionantes, em que, acreditaria que a vida seria assim, modelada com os nossos gostos e idealismos pessoais.
Uma adolescência, a fazer filmes psicológicos, a traçar imaginariamente o meu futuro, com diversos idealismos, tais como, profissão perfeita, vencimento perfeito, casa perfeita com as demais decorações imaginárias, uma vida amorosa ideal. Como disse, e ressalto, idealismos imaginários, deveras emocionantes, em que, acreditaria que a vida seria assim, modelada com os nossos gostos e idealismos pessoais.
Tudo na vida tem uma base, e dessa base é necessário
alicerces para podermos construir, evoluir, sub-construir e assim sucessivamente,
evoluindo. Quando essa base começa a ruir, tudo o que foi construído por cima,
cai, assim de um momento para outro, por vezes sem explicação possível. Assim o
“projecto” anteriormente pensado ao pormenor, acaba ali, de um momento para
outro.
Recentemente quis seguir o meu caminho, vivendo sozinho, fruto
de diversas discussões estupidas, com quem deveria ser a única a nos apoiar
sempre, em todos os momentos, querendo sempre o melhor para nós. Assim,
apercebi-me que o meu caminho começou ali, sem protecto nas mãos, sem saber
para onde ir, o que fazer, como fazer, e com que forças iria começar um novo
projecto de vida. Sempre pensei que as coisas seriam mais fáceis a todos os
níveis. Aí, cheguei a uma grande conclusão, não devemos idealizar demasiado o
nosso futuro, porque é completamente inconstante, num estalar de dedos, tudo
muda, e em míseros segundos ficamos sem nada.
Tive apoio, de muito poucas pessoas, mas fico eternamente
grato, por quem me ajudou em momentos complicados. Por outro lado ressalto, que
tinha uma única pessoa de quem eu esperava que fosse aquela que mais me iria
apoiar naquele preciso momento, mas desiludi-me, uma vez mais. Acho que o mal
está em mim, esperar muito mais daquelas pessoas que me são muito, mas muito
especiais, e depois acabo por sofrer duplamente, pela perda e pela magoa da
pseudoamizade.
Arranjei uma casa adequada às minhas condições económicas de
momento, não tive muito tempo para planear ou idealizar algo, o tempo foi
escasso. Encontrei um lar, na qual identifiquei-me, nada de extraordinário, ou,
que tinha anteriormente idealizado. Porém, aqui estou, vivendo, adaptando-me a
este novo capítulo da minha vida, que acredito sisudamente que vou ultrapassar os obstáculos que me vão surgindo, apesar das dificuldades, eu vou
tentar acalçar o êxito em tudo o que me é especial.
Foto de: Fabrício Lopes
Texto de: Fabrício Lopes
2 comentários:
Não há palavras para descrever tal sentimento. Lamento.
Por outro lado, quero felicitar o texto e forma de expressão. E muita sorte.
Cumprimentos,
J.R.M
VIVA!
Assim se vão sabendo as novidades...!
De um modo geral, qualquer virar de página é sempre revestido de sentimentos contraditórios, porém o caminho é sempre para a frente, com optimismo e sem ressentimentos...tudo passa, tudo, mas a nossa essência mantém-se, por isso há que cuidar para não nos deixarmos corromper por sentimentos menos bons.
Não interessa o tamanho da casa, nem o último grito em decoração, não interessa o status que o teu emprego te dá, assim como não deves esperar pelo amor e a atenção de alguém para te sentires feliz e também não vivas na sombra do que os outros dizem. Vive em paz contigo mesmo e alegra-te com o que vais almejando, de resto, tudo o que precisas verdadeiramente está dentro do teu coração.
Abraço.
MD.
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