Tenho uma sensação descomunal de tristeza de ferimento a mim mesmo, é certo que estou numa fase de despedida de um sonho que por deveras saiu frustrado, uma vez mais. De certa forma dá para “anexar” a um outro vivido há cerca de 2 anos atrás. Sinto-me de certa forma encurralado sem saber o que fazer, para onde me virar primeiro, é certo que tenho de dar um clic e começar, num vocabulário popular diria a “desenrascar-me”, é como se estivesse a olhar para um conjunto de círculos paralelos entre si e tivesse aquela sensação de “estonteamento” visual em que tudo anda à volta, e de alguma forma sinto aquela perturbação e desespero ou sufoco a subir por mim mesmo. Transpiro, penso, sinto um aperto enorme, mas não consigo desviar os olhos destas ” linhas geométricas”, situação que me levam a este estado, uma vez que o desapontamento ainda é recente, digo, actual.
Aquela ideia de adolescente que tudo se consegue com esforço até no fundo pode ser verdade, pena é que cada vez mais as oportunidades para as termos e/ou conseguirmos estão de certa forma escassas, o mercado está lotado, as pequenas possibilidades estão completas por inúmeros factores da actualidade.
Sinto o tempo regredir, é como se tivesse a lutar contra “ele”, provavelmente isto chama-se Viver, vida actual à qual não gostaria nem queria presenciar. Pela terceira vez irei dar mais um “tiro no escuro”, e optar por uma outra área, e os procedimentos devem certamente ser os mesmos, empenho, formação, estágio, e garantias de futuro na profissão ….. Infelizmente terei de dizer que nenhumas. Acabo por gostar de tudo não gostando de nada, um pouco complexo, mas acaba por ser assertiva, uma vez que gosto, tento concretizar esse sonho profissional, chego à semi-final e cortam-me as pernas e muito simpaticamente dizem, volta ao inicio deste procedimento porque este não será o teu futuro. Sentimento este extremamente frustrante, parece que não consigo acertar, ou terei mesmo de cair na realidade, uma vez que vejo as coisas passarem por mim como vultos e não as consigo (ou não posso mesmo) apanha-las.
Espero nunca me arrepender, olhar para trás e dizer que já é tarde demais para concretizar esta idealidade pessoal/ profissional que tanto “corro” e dou tudo para a obter. Nunca pensar que as minhas opções e/ou prioridades, não foram definitivamente as mais convenientes nesta minha etapa literária, vocacional e da minha própria vida pessoal.
Irei encerrar este capítulo, que na verdade teve diversos momentos, distintas transições, que no final sempre olho para trás e consigo tirar várias conclusões de tudo o que passei neste longo ano. Essencialmente pelas experiências profissionais e pessoais que obtive (quer positivas ou negativas), e por outro lado, pelas “poucas” pessoas fantásticas que tive a oportunidade de conhecer que decerto quero permanecer um certo contacto, eventual.
E assim, deste modo finalizo mais um capítulo da minha breve passagem pela Vida.
Aquela ideia de adolescente que tudo se consegue com esforço até no fundo pode ser verdade, pena é que cada vez mais as oportunidades para as termos e/ou conseguirmos estão de certa forma escassas, o mercado está lotado, as pequenas possibilidades estão completas por inúmeros factores da actualidade.
Sinto o tempo regredir, é como se tivesse a lutar contra “ele”, provavelmente isto chama-se Viver, vida actual à qual não gostaria nem queria presenciar. Pela terceira vez irei dar mais um “tiro no escuro”, e optar por uma outra área, e os procedimentos devem certamente ser os mesmos, empenho, formação, estágio, e garantias de futuro na profissão ….. Infelizmente terei de dizer que nenhumas. Acabo por gostar de tudo não gostando de nada, um pouco complexo, mas acaba por ser assertiva, uma vez que gosto, tento concretizar esse sonho profissional, chego à semi-final e cortam-me as pernas e muito simpaticamente dizem, volta ao inicio deste procedimento porque este não será o teu futuro. Sentimento este extremamente frustrante, parece que não consigo acertar, ou terei mesmo de cair na realidade, uma vez que vejo as coisas passarem por mim como vultos e não as consigo (ou não posso mesmo) apanha-las.
Espero nunca me arrepender, olhar para trás e dizer que já é tarde demais para concretizar esta idealidade pessoal/ profissional que tanto “corro” e dou tudo para a obter. Nunca pensar que as minhas opções e/ou prioridades, não foram definitivamente as mais convenientes nesta minha etapa literária, vocacional e da minha própria vida pessoal.
Irei encerrar este capítulo, que na verdade teve diversos momentos, distintas transições, que no final sempre olho para trás e consigo tirar várias conclusões de tudo o que passei neste longo ano. Essencialmente pelas experiências profissionais e pessoais que obtive (quer positivas ou negativas), e por outro lado, pelas “poucas” pessoas fantásticas que tive a oportunidade de conhecer que decerto quero permanecer um certo contacto, eventual.
E assim, deste modo finalizo mais um capítulo da minha breve passagem pela Vida.
P.S - O mais triste de uma partida é a incerteza de um regresso...
Foto e Texto de: Fabricio Lopes