quarta-feira, 23 de abril de 2008

Bênção e Corte das Fitas 2008

O dia mais aguardado da Semana Académica, pelo menos para os estudantes finalistas e caloiros da UMa, tem início às 15 horas com a Celebração da Bênção das Fitas, na Igreja do Colégio. Todos os anos, a cerimónia começa com a tradicional celebração religiosa na qual são benzidas as fitas que serão, posteriormente, cortadas. Esta celebração conta com a participação activa dos estudantes, familiares e amigos.
Após a cerimónia religiosa, os estudantes dirigem-se, em cortejo, ao Largo do Município onde, ajudados pelos padrinhos e caloiros, cortam o vínculo à Universidade da Madeira, simbolizado por uma fita.
Sendo o uso do traje facultativo, para o corte, e uma vez que se trata de uma cerimonia praxista, só cortará as fitas quem estiver devidamente trajado.

Jantar e Baile de Finalistas Madeira Magic 26 de Abril 23 horas

As cerimónias praxistas dão lugar a um evento que reúne, essencialmente, finalistas e respectivas famílias.
Às 20 horas, no Madeira Magic Grill terá lugar o Jantar de Finalistas. Com lotação para cerca de 400 pessoas, os lugares encontram-se totalmente preenchidos, pelo que, prevê-se um bom ambiente em torno de um mesmo objectivo: celebrar o término do curso, esperando a rápida inserção no mercado de trabalho.
O Baile de Finalistas, que terá início às 23 horas, trata-se de um momento único na vida de um estudante, pois constitui um dos momentos simbólicos de um percurso estudantil que agora se conclui. Contudo, este evento não se restringe aos estudantes finalistas. Todos os estudantes estão convidados a marcar presença essencialmente aqueles que iniciam, agora, o seu percurso académico, pois podem trajar pela primeira vez.
A sonoridade estará a cargo do Dj Sérgio Soares e a entrada, adquirida no local, tem o valor de 5 Euros. Beber com moderação é essencial.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Festa Funchal 500 Anos

A festa chama-se “Funchal 500 Anos” e, para além de assinalar o V Centenário da Cidade do Funchal, assinala o segundo aniversário da CreativesRam, empresa que tem organizado a maior parte dos eventos “out-door” na Região. Realiza-se já este sábado, dia 26, no Mercado Abastecedor de São Martinho e contará com a actuação de grandes nomes da música de dança do panorama internacional. Eric Prydz, Chris Willis, Andy Moor e a dupla alemã SE:SA são os quatro dj’s convidados para animar esta festa que tem início marcado para as 22 horas. Com autocarros grátis desde a Assembleia Legislativa até ao local do evento, os bilhetes para esta noite de dança custam dez euros por pessoa e já estão disponíveis em vários pontos de venda no Funchal. De salientar que, da Madeira, vão actuar nesta festa os dj’s Michael Montez, Nélio Fabrício e Sil, estando os efeitos visuais a cargo do VJ Goldtrix e a animação dos Paradise Dancers.

“Os Miseráveis” em palco até dia 27

O Teatro Municipal Baltazar Dias teve a estreia do musical “Os Miseráveis”, o qual estará em cena até ao dia 27 deste mês. Num cenário bem conseguido, que nos transporta para as ruas de Paris do século XIX, o MADS apresenta um dos mais famosos musicais do mundo. De salientar que este espectáculo é apresentado apenas em língua inglesa.

"Les Miserábles” (Os Miseráveis) é a obra mais conhecida do escritor francês Victor Hugo e um dos musicais que mais tempo esteve em cena na Broadway, em Nova Iorque (16 anos). A partir de hoje e até ao dia 27 de Abril, este musical estará em cena no Teatro Municipal Baltazar Dias pela Associação Dramática Inglesa na Madeira (MADS). Apresentado ontem em antestreia, o musical conta com mais de 50 actores em palco, entre os quais, o tenor convidado David Hedges. Embora os actores não sejam todos madeirenses, mais de noventa por cento do elenco é composto por pessoas residentes na Região. Como Teresa Gedge já havia referido, o facto do musical (cantado em inglês) estar incluído nas Comemorações dos 500 Anos da Cidade do Funchal determinou a cedência dos direitos da obra escrita por Victor Hugo em 1862. Os preços dos bilhetes variam entre os 20 e os 30 euros para a plateia. Os idosos e jovens pagam apenas 15. A história de “Os Miseráveis” começa quando, no tribunal de Faverolles, França, Jean Valjean é condenado a passar cinco anos na prisão por roubar um pão. Acontece que a pena vai aumentando devido às suas repetidas tentativas de fuga, acabando por passar dezenove anos na prisão. Após cumprir a pena é posto em liberdade condicional com a condição de se apresentar regularmente à polícia pois, caso contrário, ficará preso por toda a vida. Valjean sente-se marginalizado pois carrega o "passaporte amarelo" que o identifica como ex-presidiário. Depois de uma “recaída” com as pratas de um bispo, Valjean decide mudar de vida. Após alguns anos, Valjean torna-se um próspero empresário e um homem respeitado pela sua bondade.

Filmes em exibição de 17 à 23 de Abril
















sexta-feira, 18 de abril de 2008

Matar é uma Arte



Matar é uma Arte




O "Artista" que matou um cão à fome vai repetir o acto






Em 2007,Guillermo Vargas Habacuc, um presumível artista, apreendeu um cão desamparado de rua, atou-o a uma corda curtíssima na parede de uma galeria de arte e deixou-o, a morrer vagarosamente de fome e sede. Durante vários dias, tanto o autor do acto desumano, como os visitantes da Galeria de Arte assistiram imperturbáveis à agonia do pobre animal. Porém, o animal finalmente morreu de Inanição, evidentemente depois de ter passado por um doloroso, absurdo e incompreensível martírio.
Contudo a prestigiosa Bienal “Centro Americano de Arte” decidiu, deste modo tão incompreensível convidar Guillermo Vargas Habacuc, a repetir a sua cruel execução na sugerida Bienal em 2008. No meu verdadeiro sentido de arte moderna, não incluo, tais actos. O Mundo em si é uma Arte, o verdadeiro papel do artista é ter criatividade suficiente para cativar o público, havendo assim limites e parâmetros suficientes para fazê-lo. A arte é geralmente entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores. Guillermo Vargas Habacuc, não deve ter este mesmo conceito de Arte, fazendo assim, com que a sua reputação cresça à custa do sofrimento de outrem.
Pessoalmente acho que este “artista” deveria ser punido, por procriar uma morte. Se matar, um “Homem” é crime, interrogo-me, se faze-lo a um animal, nestas circunstâncias não será?



Texto de: Fabricio Lopes

quinta-feira, 17 de abril de 2008


Regionalismos relembrados hoje no Liceu



O falar madeirense não é inferior ao português, contribui para o enriquecimento da língua

Está ultrapassada a ideia que o falar madeirense seja um erro, ou um falar inferior ao registo do português padrão. Paula Freitas, docente da Jaime Moniz e estudiosa da língua, clarificou esta manhã, aos alunos do 'Liceu', que são estes falares diferentes, que existem ao longo de todo o território português, que contribuem para o enriquecimento da língua. "O português é a junção de todos os falares de Portugal, incluindo a Madeira", salientou esta manhã Paula Freitas ao DIÁRIO, à margem da palestra intitulada 'Regionalismos na oralidade e na escrita', que contou também com a presença do professor e escritor Lídio Araújo, autor da obra 'Filhos do Mar', na qual tenta registar o 'chavalhês', falar camaralobense.

Fonte: Diário de Notícias

Texto Madeirense:

Tava o vendeiro ao paleio com o vadio do vilão quando ouviu uma zoada. Era a água de giro. O buzico do levadeiro que vinha mercar palhetes à venda, vinha às carreiras e às parafitas com bizalho. Dá-lhe uma cangueira, trompicou no matulhão do vilhão. Bate cas ventas no lanço e esmegalha a pucra. O vilão dá-lhe uma reina vai a cima dele para lhe dar uma relampada, patinha uma poia. Ficou todo sovento. O vendeiro dá-lhe uma ressonda por ele querer malhar num bizalho dum pequeno. Vem o levadeiro, e, ao ver o vassola, que anda à gosma e a encher o pampulho à custa dos outros, a ferrar com o filho, fica variado do miolo e diz-lhe umas. O vilão atazanado, atremou mal e pensou que ele lhe tinha chamado de chibarro, ficou alcançado, deu-lhe uma rabanada e foi embora todo esfrancelhado. O levadeiro ficou mais que azoigado mas lá foi desatupir a levada. O piquene chegou a casa todo sentido, com um mamulhão. A mãe que é uma rabugenta mas abica-se por ele, ao vê-lo todo ementado, deu-lhe um chá que era uma água mijoca, pensando que canalha é mesmo assim, mas, como ele não arribava, antes continuava olheirento, entujado e da chorrica foi curar do bicho virado e do olhado. O busico arribou e até já anda a saltar poios de bananeiras na Fajã. É assim que se fala na Madeira!!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Jovens com Problemas

Escola, sim ou não?

” Estamos tão bem aqui, o café está óptimo, o ambiente está agradável, estamos todos tão divertidos, acho que não vou à aula e vocês o que acham, ficamos?”


Sem saber o que o futuro lhes reserva, esta é a atitude adoptada por muitos adolescentes que, inconscientemente, acham que a escola é simplesmente uma obrigação ou uma exigência dos pais. Nesta fase começam a surgir os problemas familiares e financeiros, a desmotivação pelas notas menos boas, a dificuldade em sociabilizar com outras pessoas ou, até mesmo, a divergência entre classes sociais, é cada vez mais notório. Muitos jovens actualmente enveredam por caminhos que provavelmente não será o mais correcto, na sua formação de crescimento pessoal, as drogas, cigarro e álcool são o alvo predilecto de grande parte da juventude presentemente. Um jovem sente-se inferiorizado pelos outros se nunca experimentou fumar, ou até mesmo sair á noite e apanhar uma grande bebedeira, é assim que estes mesmos utentes, apanham certos e determinados vícios, a loucura da noite, o fumo, o álcool a droga o sexo, as curtes ambulantes, faz com que estes não sejam vistos como os “mariquinhas” da turma/escola, antes pelo contrário, são vistos como os “boys in style; bad boys” estes são aqueles que demonstram grande personalidade, porque sentem-se adultos, apesar de pouca ou nenhuma maturidade demonstram. Entre outros, estes são alguns dos componentes elementares para concretizar a ideia absurda que a escola não é um bem essencial e que, como já sabemos ler e escrever, já não precisamos de aprender mais. Logo é melhor desistir! Inicialmente até temos uma certa relevância, podemos dormir até mais tarde, passear com os amigos, ir à praia, ao cinema, ficar na rua até mais tarde, namorar. Não precisamos propriamente de andar a perder tempo e a queimar neurónios a estudar, para nenhuma finalidade, e acaba-se o stress dos testes. Enfim, até agora só observamos pontos positivos. Todavia, como diz o velho ditado, “tudo o que é bom acaba depressa”. Enquanto chegarem a casa e tiverem a cama feita, a roupa lavada e as refeições prontas, não precisam de pensar no “amanha”, isto é, preocuparem-se com o porquê do futuro. Contudo, um factor fundamental interfere, o tempo. Ele que não pára nem espera por ninguém, que não volta atrás e que, acima de tudo, não perdoa as mágoas, nem os arrependimentos de não termos feito as coisas de outra maneira. Penso que enquanto somos “teens” não existem grandes necessidades de mudança, pois normalmente os pais dão-nos tudo o que precisamos, mas até isso termina com a chegada de outras necessidades. Queremos mais do que já temos. Então, é altura de encarar a dura realidade, temos de começar a trabalhar e é a partir de aqui que tudo se complica. Começamos por querer um bom trabalho e não o conseguimos. E porquê? Provavelmente porque não temos habilitações suficientes, aqui comprovamos que somente ler e escrever, é apenas um factor simbólico, dando apenas para ler o jornal e pelo mínimo tentar interpretar o que está lá escrito, aí temos de nos sujeitar ao que houver, provavelmente, varrer as ruas, ou até mesmo trabalhar no lixo, isto não desvalorizando o trabalho de ninguém, até porque que tem de haver alguém para todas as profissões sejam elas as mais inconvenientes ou as mais cómodas. Aí eventualmente, o cansaço começa por aparecer, assim como alguma frustração e insatisfação pessoal. É nessa altura que começamos a dar o valor aos estudos, e interrogarmo-nos o porquê de certas atitudes, o querer saber mais, a querer ter algo melhor, a não nos sentirmos inferiores e, acima de tudo, sonhar em ser “alguém”. Aqui, nesta nova fase, assola-nos a ideia de voltar a estudar. Mas valerá a pena? Trabalhar e estudar não é fácil. Há dias que quase não descansamos, pensamos que não estamos à altura mas .. Por fim, vemos o resultado do nosso trabalho e do nosso esforço, sentimos que tudo vale a pena.Os jovens actualmente abandonam a escola, mais cedo, desaproveitam as oportunidades que lhes surgem em poder aprender, e saber mais, em ter mais cultura geral, contudo pensam que o mercado de trabalho é fácil, e que obtêm tudo o que querem sem o mínimo de esforço na adolescência. Essa fase pelo contrário que muita gente pensa não é fácil, passamos por certos e determinados desafios, mas temos de saber ultrúpassa-lós com êxito, contudo direi que e uma fase maravilhosa, em que abstraímo-nos de certas preocupações, a não ser a escola. Recomendo vivamente que aproveitem a escola ao máximo, aprender nunca é demais e o saber não ocupa espaço.Estudar é um bem essencial para crescermos por dentro, para poder viver num mundo onde se precisa de “aprender” para poder viver e comunicar.
Em epigrafe adiciono um vídeo, Sofia uma historia, uma vida, uma desilusão…

Texto de: Fabricio Lopes